O poder da Igualdade



Que desconcertante trio de conversa feminina.
Elas convictas de que numa relação há sempre uma monarquia.
Que há sempre um subordinado e a sua senhoria.
Eu, de opinião inflexível, com consciência
de uma vontade equitativa transversal à realidade.
É escusado quererem estilhaçar a minha visão democrática.
É transcendente ao vosso poder irrefutável.
Com intuição inalienável, sigo.
Na cauda do perigo- a
Solidão.
Sim... na borda da impossibilidade dificilmente se encontra
a igualdade entre dois seres heterogéneos.
Mas...
Não... não nasci na casa real e a escravatura,
com alguma candura, já está demodé.
A aporia começa no descentralismo
mas deve findar na unidade.
A cedência em perspectiva conjunta – sermos esse Todo que É: Nós.
Não é de génio mas tem a genuinidade de uma existência: a Minha.
E tem a feição de um semi-ser: a Tua.
Caminha ao lado da tua Sombra
que se projecta em todas as direcções, mas não se afasta.
Subjuga-te somente à eloquência de ser Quem És.

2 comentários:

A Pris disse...

e tu és única

não te esqueças

Anônimo disse...

Quem sente que qualquer tipo de relação é um desputa de igualdades, é porque não está com vocacionado para dizer que "AMA" na verdadeira acepção da palavra.
Isto é quando se dá (ou subjuga)o faz o com prazer porque vê felicidade no outro e quem hipotéticamente só "Lidera" apenas desempenha o papel que acha que lhe dá segurança total e plena sobre a relação....que quanto à mim só demonstra mais fraqueza do que o oposto.
Acredita e faz valer todos os teus ideiais porém não coloques tudo numa balança por existem coisas que não têm como ser "pesadas".
Arrisca viver esse sim é o maior desafio da vida!