A voz
Boicoto a vibração do ar
música desses rires que
me assombram e me encantam,
de timbre melódico que gravitam
com a brusquidão de uma leveza
música desses rires que
me assombram e me encantam,
de timbre melódico que gravitam
com a brusquidão de uma leveza
que me dói.
Podia gostar dessa voz
Podia gostar dessa voz
por dentro e por fora
desde a cascata de histórias
que me inundam do meu esquecimento
até ao porto inseguro em que a conheço.
Podia se deixasse,
arriscar o nosso canto
por uma jangada de banda desenhada
e beijar essas cordas
com um sopro de coragem.
Esterilizei o olhar e poli os sinais.
Selei hermeticamente o mausoléu
no lugar do coração.
Dou cobro ao silêncio que calas
para não consentir.
desde a cascata de histórias
que me inundam do meu esquecimento
até ao porto inseguro em que a conheço.
Podia se deixasse,
arriscar o nosso canto
por uma jangada de banda desenhada
e beijar essas cordas
com um sopro de coragem.
Esterilizei o olhar e poli os sinais.
Selei hermeticamente o mausoléu
no lugar do coração.
Dou cobro ao silêncio que calas
para não consentir.
ps: 10.09.2007
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2 comentários:
Fez-me lembrar uma chuva de meteoritos transformados em palavras caidas do céu e arrumadas por ti, com gosto, um tanto apressadamente, dando um toque pessoal à amalgama que ia caindo.
Gostava de estar nessa cabeça para perceber como constrois as cenas. Ver, sentir o processo de criação...
Be safe*
ui
este poema diz tanto!
Principalmente a parte final.
Estás a recriar-te e isso ve-se na tua escrita
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