Menina Carrossel
Vivia meio morto
até sentir o teu sopro
de corpo desenraizado
vivia solto, anestesiado
Acordas-te-me a vida
e andaste sobre ela
deixaste lá as pegadas
presas em tons de aquarela
Azul vermelho
sombra no espelho
verde amarelo
complicado singelo
Menina carrossel
que giras ao contrário
rodopias em fel
e eu sou o teu imaginário
Pregado ao que tenho
vejo-me um estranho
e lá vens tu mais uma vez
dançar sobre mim
enquanto me lês
E não há mais nada
para além da madrugada
quando fico a ler-te
fingindo não saber-te
a melodia decor
Menina carrossel
que giras ao contrário
rodopias em fel
e eu sou o teu imaginário
Queria saber tudo
o que poderiamos ter
sem mexer o corpo
sem tocar-te o rosto
descobrir-me antes de me perder
deixar o que não tenho
e ser do tamanho
do que posso ser
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2 comentários:
Gosto particularmente deste poema
Penso numa melodia quando o leio.
Uma melodia em jeito de carrossel
Queria saber tudo
o que poderiamos ter
sem mexer o corpo
sem tocar-te o rosto
descobrir-me antes de me perder
isso tb queria eu!
gosto =) (não sou mt boa c as palavras, deixo isso para ti, visto k és fantástica c elas)
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