Lisboa



Erro nessas rua e vielas onde encontro a minha liberdade.
O cheiro a antigo misturado com a brisa da juventude
a história a conviver com a novidade.
Os becos, os vãos de escada
as marchas até altas horas da madrugada.
A sardinha
o copo de vinho
o manjerico
a multidão que existe em mim quando Te sinto.
É um renovar de forças
uma esperança
é a alegria de voltar a ser criança.
O Tejo que jaz a teus pés
que espelha o passado, presente e futuro de quem és.
O fado que canta a tua tristeza
que a cada nota te confere a tua eterna beleza.
As janelas onde as comadres passam o dia a conversar.
A roupa estendida na corda ou no arame
à espera que o sol as venha secar.
Os velhos à jogatana no jardim ás 4 horas da tarde.
Os putos que saem da escola e vão para o parque....
...A saudade...

Lisboa, a Minha Vida, a Minha Cidade

ps:não há tempo deixo uma publicação antiga (2005)

3 comentários:

Anônimo disse...

mais um caso de uma brilhante associação foto/texto. Ambos muito bons só por si,anyway!

Minha aldeia é todo o mundo..

João Sousa disse...

adoro lisboa... bom post e bela foto (.")

Anônimo disse...

Este poema retrata o que sinto por Lisboa... Quando o li fiquei simplesmente arrepiado... Muito bom minha "nova" amiga... LOLOLOLOL... Beijos