Cidadã do Mundo


Trás a tristeza amarrada nas ondas do cabelo
o negro que baila em capas de línguas estrangeiras.
Cidadã dos quatro cantos do mundo
vagabundo de um regaço numa morada por roubar,
quisera ela saber todas as verdades do ser
para que a surpresa jamais a pudesse surpreender...
Ser o gosto de todos os gostos
espremer o universo de todos os desgostos
No fundo, só queria poder viver.

3 comentários:

brosnea disse...

Ok, este tem um contexto muito especial. Se tivesse fita n podia esperar melhor. A falar a serio. Aquilo é fixe porque é adequado ao momento e abre portas para o mundo infinito das palavras do sentimento e de esperança (de certa forma)

1º Premio pa melhor verso:
"espremer o universo de todos os desgostos"
Muito á frente.
Devias abrir negocio nesta área das fitas ...lol

A Pris disse...

a beleza da tua escrita
a dureza das tuas palavras

tens sem duvida o dom de expressar atraves da tinta da caneta
e eu guardarei para sempre estes versos

obrigada por me conheceres

Anônimo disse...

bem.. já tinha aqui passado,mas sem dizer nada, fikei-me pelo "ver"..
é uma grande dedicatória,daquelas como eu refiro tb.. sem ser a frasesinha batida.
muito bom,mesmo!