Nódoas


Mandem me pra cova se veneram o profano
espezinhem o jazigo do meu abraço
enterrem-me até ao tutano!
Esventrem me as veias dos pulsos
sufoquem o movimento das pernas
É na campa do perdão
que jazem as nódoas eternas.
Mas façam-no rápido tenham dó
Porque são os entretantos que me destroem
são as horas que me corroem
Entre as pessoas que me consomem
e a vida que desagua em pó.

3 comentários:

A Pris disse...

"É na campa do perdão que jazem as nódoas eternas"

diria mais cicatrizes eternas

tens a dor nas palavras... mas sei q ha esperança

Anônimo disse...

muita dor (fisica), á espera que não se sofra assim tanto (memoria).. (pelo menos é a minha visão..) =)

Anônimo disse...

É o tendão de Aquiles da vida!?....Quanto a mim é meramente raiva de viver;tudo o que nos causa dor reaviva que na vida para lá do que se pensa têm muito ainda para se ver....

Beijokas casula da tua mana