À Margem
Sob a linha de água baça
Há o que me segue
no que deixei por lá
Há o que me puxa e me assusta
quando o que me espero me busca
por tudo ou nada do que tem cá
Há o que me embrulha
e o que me desperta
há o que me guarda no cofre
e o que me liberta
Nem o céu é o limite
na margem do avesso
onde já nem o reconheço
e onde tudo recomeça
Há o que me dissolve
e o que me expressa
Há o que me arrepia
e o que me descansa
há o que me tira de mim
e o que me vê na dança
Há o que me gela
e o que me aquece
há o que me destrói
e o que me enaltece
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